03/05/2012

Microlax - E o esteriótipo inútil




Nas últimas semanas pudémos ver nas ruas portuguesas um outdoor da Microlax sobre um laxante para bebés, e só há duas palavras para o descrever: mau gosto.
Além de a imagem ser forte e chocante, os esteriótipos levantados pelo "jogo" de palavras que utilizam entre prisão de ventre e prisão para reclusos deixa muito a desejar e ainda mais devido à imagem esteriotipada e discirminatória que transmite.
Alguém que tem tatuagens é criminoso, é isso?
Com tantas publicidades a serem proibidas ultimamente, esta seria das poucas que eu apoiaria que fosse retirada de circulação.

7 comentários:

  1. Não sou da mesma opinião. Eu achei original por ser uma imagem forte( causa impacto ) associada a laxantes para bebes! Foi inteligente aproveitar o jogo de palavras para criar algo "chocante" que marcasse pela diferença. As tatuagens foi apenas uma forma de dar um ar menos "fofinho" a um bebe, também nem todos os criminosos tem bigode...eheh

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  2. Ser original não é sinonimo de ser bom. A associação é já de si muito rebuscada e esse tal jogo de palavras é comprometido com o exagero de signos: associar prisão a tatuagens e prisão a prisão de ventre.... Acho a publicidade completamente absurda e no final nem funciona como devia. Reforça ainda os estereótipos de que pessoas tatuadas são pessoas criminosas...
    Um bebé dentro de um berço com aquelas grades normais dos berços teria sido uma opção bem mais fácil, mais acertada e que não correria riscos de má interpretação.

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    1. De facto concordo que o uso de grades seria uma boa opção, mas o jogo de palavras: prisão e prisão de ventre, parece-me bem .

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  3. Não concordo com o que expõe no comentário a este anúncio. Acho que foi bem pensado e, pessoalmente, quando vi esta imagem achei-a divertida. Não penso que esteja minimamente presa a ideias tão conservadoras e "revoltadas" como as que mencionou. Sim, com certeza que funcionaria bem com umas simples grades, mas o impacto seria perdido. Ver um bebé "por trás das grades"? Com certeza que seria "fofo" e engraçado q.b., mas tratar-se-ia apenas de "mais um anúncio". Eu gosto. E jamais levaria isto para o campo dos estereótipos. Já para não dizer que o trocadilho é espectacular e remete-nos de imediato para a funcionalidade do produto exposto.

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    1. Cara Paula.
      Compreendo a sua visão, mas infelizmente não partilho. O jogo de palavras é inteligente mas caí num trocadilho bastante básico e fútil, acho eu.
      Não acho o mupi "divertido", e acredito mesmo que não teve um impacto positivo em termos de marca.
      Mas temos boas notícias, eles vão avançar com uma campanha publicitária para TV, vejamos se mantém a postura ou se continuam com este jogo de palavras.

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  4. Sou Publicitaria e Achei O Anuncio muito Engenhoso e Divertido. Acho Que É essa A Diferenca Entre Quem Trabalha Em Publicidade E quem Quer Tentar Trabalhar...

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  5. Cara, infelizmente a publicidade não é feita para quem trabalha ou quem quer trabalhar em publicidade, e com a distância que isto já tem, temos os dados para verificar que a campanha não teve grande relevância seja em termos de notoriedade, seja em termos de prémios criativos seja, penso, em vendas. Por isso, por muito criativa ou não que seja a peça, se o fim não é atingido, é obsuleta, como esta foi. :)

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